terça-feira, 26 de outubro de 2010

Jobson, uma luta diária contra as drogas

O jogador de Futebol Jobson, atleta do Botafogo do Rio de Janeiro, trava uma luta diária contra as drogas. O atleta faz testes antidroga, tratamento psicológico e, após deslizes, é monitorado quase 24 horas para se recuperar.
Depois de oito empates consecutivos o Botafogo volta a vencer e  Paralelamente à briga pela vaga na Libertadores, o Botafogo há quatro meses trava uma luta para recuperar uma de suas maiores esperanças em campo: o atacante Jobson, que ano passado admitiu envolvimento com drogas. Para acompanhar o jogador fora dos gramados, o clube montou uma operação especial que inclui tratamento psicológico, exames antidoping semanais e monitoramento dos seus passos quase 24 horas por dia. Apesar dos esforços, o comportamento do jogador tem decepcionado a direção do Glorioso.

Nos últimos dias Jobson, que não vem concedendo entrevistas, voltou ao Alvinegro em junho, após cumprir suspensão pelo uso de
cocaína. Desde então, recebe tratamento diferenciado. A primeira iniciativa foi encaminhá-lo para a clínica do psiquiatra Jorge Jaber, referência em tratamento de dependência química. Há convicção de que o jovem de 22 anos precisa de ajuda especializada para ficar em abstinência. Ele passou a fazer tratamento duas vezes por semana e a participar de grupos de autoajuda. Afastado da boemia, vinha jogando até fim de agosto, quando foi visto em festas, enquanto recuperava-se de lesão. A recaída o afastou do grupo por dois jogos. Ninguém fala oficialmente no Botafogo, mas o motivo da punição teriam sido os excessos com bebidas.

O atleta retornou ao time no jogo contra o Palmeiras, no dia 10. Na véspera, Jobson foi autorizado a sair da concentração. Ficou duas horas com um grupo de dependentes químicos e foi levado de volta pelo próprio médico. Parecia a volta da paz. No dia 13, no entanto, nova crise. O jogador reclamou que estaria sufocado com o tratamento. Inconformado com o desinteresse, o psiquiatra saiu do caso.

Desde o desentendimento com o médico, porém, o atleta passou a ser acompanhado 24 horas por dia por um ex-jogador que trabalha para seu empresário. O monitor, conhecido como China, de 34 anos, leva o atleta para os treinos, vai com ele em todos lugares e até dorme no apartamento dele. Apesar do acompanhamento, o atacante tem liberdade para ir onde quiser. O objetivo é evitar que ele consuma álcool, que seria um trampolim para as drogas.

A diretoria do Botafogo realiza exames com o atleta como forma de prevenção, esses exames são semelhante ao antidoping feito pela CBF com os jogadores após as partidas. A diferença é que o teste oficial vai para um laboratório e tem índice superior de precisão. é o Glorioso fazendo de tudo para que o atleta não venha sucumbir mais uma vez a tentação das drogas. Força Jobson.




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