segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mudanças na Politica Partidária Brasileira e Chapadinhense

Tenho observado o que está acontecendo na politica partidária Brasileira, e sinceramente fico muito feliz com alguns avanços já alcançados. A globalização é um fenômeno presente, atual e inegável, que possui diversas faces. Como tal, não pode ser concebida apenas em seu aspecto econômico, embora o mais marcante, mas como fenômeno que se revela em todos os aspectos da vida social e, entre eles, da vida política dos habitantes de uma sociedade.

Quando se pensa, em especial, no aspecto político e político-partidário, percebe-se que as transformações proporcionadas pela globalização acarretam mudanças significativas nesses setores. Vivemos agora em um mundo sem fronteiras, em que o Estado-nação está se tornando uma ficção e os políticos vem perdendo seu poder efetivo. Mas ainda há alguns politicos chapadinhenses que ainda não perceberam isso.
A crise dos partidos políticos tradicionais e de seus programas, bem como da própria atuação no governo, abre uma lacuna que está sendo preenchida por novas formas de se fazer política, que se traduzem através dos Novos Movimentos Sociais (NMS), Organizações Não Governamentais (ONGS), organizações sociais de bairros, escolas, enfim, através de uma gama de entidades que vêm suprir a carência do Estado. Isso já é uma realidade em Chapadinha.
Pode-se dizer que a política partidária encontra-se em uma crise de grandes proporções. Isso porque a globalização promoveu mudanças, que, de certa forma, interferem na estrutura política do Estado, já que este, através de seus agentes políticos, passou a direcionar sua atenção para aspectos econômicos e de mercado, deixando muitas vezes desatendidas questões importantes para outros setores sociais.
O enfraquecimento do poder político tradicional (partidos-governo) gera uma mobilização entre a sociedade civil, que se organiza em torno de idéias por ela defendidas, geralmente esquecidas pelas formas tradicionais, iniciando-se a nível local, podendo expandir-se globalmente.
Atualmente, não se pode mais exigir que o Estado, com sua forma política tradicional, assegure a coesão social e a satisfação de todos os desejos da população. É necessário que a política tradicional, já enfraquecida, seja substituída por novas responsabilidades determinadas à sociedade civil.
Partimos de uma formação e atuação local, organizada muitas vezes em pequenos grupos. Entretanto, não podemos esquecer que tais grupos inserem-se em locais de maior amplitude, interagindo com outros organismos e tomando proporções que fogem do âmbito local para se tornarem movimentos globais. Como exemplo, podemos citar o grupo ecológico Greenpeace, que possui núcleos nas mais diversas e longínquas partes do mundo, atuando em várias questões ecológicas simultaneamente, por meio dos mais variados membros.
Os Novos Movimentos Sociais, ONGS, grupos comunitários e outras entidades introduzem uma nova concepção política relativa à prática tradicional. Através desses grupos, possibilita-se uma articulação de novas idéias, concepções diversas das tradicionais, uma maior participação social. Os antigos sistemas representacionais da sociedade, os partidos políticos, constituem-se cada vez mais em instituições desacreditadas, burocratizadas e que não refletem os anseios populacionais. Assim, suscitam a criação de novas formas de se fazer política, desvinculando-se do modelo tradicional, conclamando a sociedade a participar do processo político, possibilitando locais para expressão das opiniões através dos grupos constituintes das micropolíticas.
Contudo, não se pode conceber a idéia de que as transformações serão realizadas isoladamente, ou seja, sem a participação do Estado ou da política tradicional. É necessário que haja uma verdadeira interação entre as duas formas de se fazer política: a tradicional e a inovadora.
Para tanto, faz-se necessário um fortalecimento das relações entre Estado e sociedade civil organizada para que se possa ter um projeto concreto de democratização global da sociedade, e tal fortalecimento não pode ser concebido sem a participação de partidos políticos.
As micropolíticas, isoladas, não possuem a força necessária para a implementação de seus objetivos. Nesse ponto, os partidos políticos assumem uma vital importância, não na sua forma tradicional burocratizada e desacreditada, mas no desempenho de um novo papel, relativo ao encaminhamento das problemáticas e soluções das questões levantadas pelos movimentos característicos das micropolíticas. Para isso se faz necessária a remodelação das formas institucionais dos partidos.
Na verdade, "procuramos o político no lugar errado, nas tribunas erradas e nas páginas erradas dos jornais" . Hoje a política encontra-se nas mãos dos cidadãos organizados em ONGS, Novos Movimentos Sociais e demais organismos. Tais entidades, por sua vez, introduzem uma nova concepção política relativa à prática tradicional. Através desses grupos, possibilita-se uma articulação de novas idéias, concepções diversas das tradicionais, uma maior participação social, originando uma forma de renovação política.
A política tradicional jamais vai findar, embora constatada sua degeneração em relação a esfera pública. Entretanto, não se pode conceber o privado, as micropolíticas, sobrepondo-se ao público, senão uma atuação conjunta das duas categorias.
Então fica o meu recado para aqueles que ainda não acordaram para as mudanças, elas já estão acontecendo e são reais, e como a cidade de Chapadinha faz parte do mundo, essas mudança irão acontecer por aqui, e certamente teremos gestores públicos mais sérios, por atualmente ta brabo.

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