segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma Geração Viciada

Nos últimos tempos tenho observado com bastante atenção as atitudes da juventude de Chapadinha, e como não poderia ser diferente do resto do Brasil, constatei uma falta de iniciativa por parte da grande maioria destes jovens, ou seja, é um bando de "Maria vai com as outras", e fazer o que está na moda é a sua meta.
Vaidade, consumismo e acomodação -- esses foram os principais atributos que os jovens usaram para descrever sua geração no mais recente dossiê da MTV.  Para aqueles que cresceram confusos pelo relativismo ideológico e bombardeados pela indústria do consumo, o hedonismo e, consequentemente, o vício, são praticamente inevitáveis. Esse vício, porém, não surgiu do nada.
Na inexistência de uma verdade absoluta, a busca por respostas se torna infinita. Inundados por ondas de novas experiências que visam o prazer e as soluções rápidas e superficiais, que parecem nunca saciar nossa sede, ficamos viciados. Viciamo-nos em consumo de produtos, em tecnologia, em mídia, em relacionamentos superficiais, em sexo, drogas e rock’n’roll! Somos uma geração que quer muito e quer agora -- só não sabemos exatamente o quê.
Quando nos são oferecidos um cristianismo de consumo, uma indústria cristã de música e mídia, igrejas do dinheiro e das respostas fáceis, olhamos com desprezo dando o mesmo valor que damos ao resto. Ou então aceitamos com facilidade, porque é igual ao resto. Engolimos mais um produto. Nada muda.
Então, como a igreja pode cumprir a missão de amar esta geração e proclamar Jesus? Temos que parar de oferecer um cristianismo barato para uma geração que está cansada de consumismo. Precisamos urgentemente sair do nosso gueto cristão e comunicar a verdade de forma genuína e radical.
Em nossas “igrejas-gueto”, os próprios jovens que precisam ouvir o evangelho se tornam os inimigos que podem infectar nossos membros. Fechamo-nos ao ponto de não termos significado social ou político, criando uma fé irrelevante à vida. O discipulado se tornou uma transmissão de informações cognitivas descontextualizadas. Precisamos de um discipulado genuíno, que não carregue uma “cultura igreja” desnecessária. Um movimento poderoso e relacional que participe da vida dos jovens em todos os níveis.
Algumas pesquisas mostram que hoje mais jovens dizem crer em Deus do que diziam no passado. Porém, o evangelho que tem sido pregado parece afastá-los ainda mais do Criador. Esquecemos que o evangelho não é um sistema de dogmas e muito menos uma cultura cristã. Jesus disse: “Eu sou a verdade”. O evangelho é uma pessoa.
OO vício leva à morte da paixão. Somos uma geração amortecida pela busca incansável por prazer imediato. Por isso, já não buscamos um propósito na vida. Hoje como pessoa eu, Claudecir Satil me assusto com a perspectiva de vida de muitos deles. “Qual é seu sonho?”, perguntamos certa vez para uma menina de 14 anos. “Sei lá! Ficar grávida pra poder receber dinheiro da previdência social.”

Precisamos devolver-lhes a paixão. Paulo falava de uma paixão tão grande por Cristo que considerava o resto “fezes” e estava disposto a morrer por ele! Atualmente, acho que poucas pessoas estariam dispostas a morrer por algo. Não há remédio melhor para isso do que uma comunidade receptiva e ativa na sociedade, isto é, a Igreja de Cristo engajada na missão que ele nos deu, envolvida na comunidade e recebendo a nova geração de braços abertos. Ali sim o jovem encontrará unidade de propósito, aceitação por ser ele mesmo, enfim, uma identidade genuína. A redescoberta da paixão de ser um agente transformador no mundo irá acordar os amortecidos
Para aqueles que cresceram confusos pelo relativismo ideológico e bombardeados pela indústria do consumo, o hedonismo e, consequentemente, o vício, são praticamente inevitáveis. Esse vício, porém, não surgiu do nada.
Na inexistência de uma verdade absoluta, a busca por respostas se torna infinita. Inundados por ondas de novas experiências que visam o prazer e as soluções rápidas e superficiais, que parecem nunca saciar nossa sede, ficamos viciados. Viciamo-nos em consumo de produtos, em tecnologia, em mídia, em relacionamentos superficiais, em sexo, drogas e rock’n’roll! Somos uma geração que quer muito e quer agora -- só não sabemos exatamente o quê.
Então, como as igrejas podem cumprir a missão de amar esta geração e proclamar Jesus? Aqui em Chapadinha  Temos que parar de oferecer um cristianismo barato para uma geração que está cansada de consumismo. Precisamos urgentemente sair do nosso gueto cristão e comunicar a verdade de forma genuína e mas nem tanto radical. 
Algumas pesquisas mostram que hoje mais jovens dizem crer em Deus do que diziam no passado. Porém, o evangelho que tem sido pregado parece afastá-los ainda mais do Criador. Esquecemos que o evangelho não é um sistema de dogmas e muito menos uma cultura cristã. Jesus disse: “Eu sou a verdade”. O evangelho é uma pessoa.
Presenciei resultados explosivos quando alguns jovens tiveram a chance de enxergar além dos preconceitos e ver quem Jesus realmente é. Um dos ministérios do qual faço parte é uma performance que mistura música punk experimental com teatro e efeitos especiais. Por meio de uma encenação dramática da crucificação e ressurreição, presenciamos jovens nas ruas e nas boates se quebrantando ao encontrarem Jesus. Diziam confusos: “Mas geralmente eu não gosto de Jesus!”. De fato, se víssemos o Jesus que eles veem, também não iríamos gostar. Precisamos derrubar os preconceitos, pois o Jesus real é poderoso e ama intensamente esta geração amortecida pelo vício.

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