segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ano eleitoral, estamos em 2012 é só obras

Faltando menos de dois meses para o início oficial das eleições 2012, prefeitos de todo o País correm contra o tempo. Com a aproximação do término do prazo para a aparição em eventos de inaugurações, os pré-candidatos à reeleição ou engajados na campanha de seus sucessores apressam a entrega de obras que, muitas vezes, ainda estão longe da conclusão.

estive pesquisando na rede mundial de computadores e vi um Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), com base em dados de 1995 a 2011, demonstra que as eleições têm impacto direto no investimento público feito por prefeituras e governos estaduais e federal. A pesquisa, divulgada em dezembro do ano passado, verificou um aumento expressivo nos gastos públicos em anos pares, em que há eleições; nos anos subsequentes, por sua vez, há forte contenção das despesas. Assim, influenciados pelas eleições municipais, estaduais e federais, os municípios brasileiros apresentam um ciclo bienal de expansão e contingenciamento de gastos. E isso esta acontecendo na cidade de Chapadinha, é só dar uma volta pela cidade.

Creio tratar-se de uma estratégia comum para garantir uma boa imagem ao término dos mandatos. "Geralmente, o primeiro ano é o ano de tapar buraco das contas; o segundo ano é o ano do crescimento, do começo da visibilidade; o terceiro é o ano da maturidade do conceito de administração; e o quarto ano, o último, é o ano do pico, quando o candidato deve estar no auge de sua visibilidade e do seu prestígio", pelo menos é o que se pensa.

Infelizmente esta realidade é causada principalmente pelo que ele chama de um "defeito" no atual sistema político brasileiro, que permite a reeleição de chefes do Executivo sem a necessidade de desincompatibilização. "Como a gente permite a reeleição dos candidatos a chefe do Executivo ocupando o cargo, ele (candidato à reeleição) acaba se utilizando de duas prerrogativas que deveriam ser paradoxais: a prerrogativa do candidato e a do governante. Obviamente que, quando ele tem uma obra para inaugurar, ao mesmo tempo em que está entregando como governante, está, de certa forma, entregando como candidato também", e o dinheiro do povo é usado para financiar estas campanhas.

Em 2012, o fenômeno esta se repetindo principalmente na cidade de Chapadinha: segundo a legislação eleitoral, os candidatos só podem aparecer em eventos de inaugurações até o dia 7 de julho. Após essa data, se participarem, poderão ter o registro de candidatura cassado. Para esses gestores a apresentação de obras públicas tem um destaque ainda maior em eleições municipais. "A política municipalista leva muito em consideração o que se chama de micropolítica, a política das pequenas coisas. Ou seja, em vez de apresentar propostas mirabolantes sobre educação, sobre segurança pública, de maneira geral, o candidato precisa atender mais às demandas específicas dos bairros", ta acontecendo demais na cidade de Chapadinha.

Eu entendo que dessa forma,  prefeitos(as) em campanha por reeleição levam vantagem em relação a seus oponentes, por poder dar provas concretas de suas realizações. "Sem dúvida nenhuma que essas obras trarão visibilidade aos candidatos, particularmente aos prefeitos que se submetem à reeleição. É o acesso mais rápido aos meios de transporte, serviço de qualidade na área dos estabelecimentos hospitalares, hospitais, maternidades, alimento mais barato, a própria segurança do bairro, trânsito, esses aspectos do dia a dia que de certa forma contribuem para aquilo que alguns chamam de PNBF - produto nacional bruto da felicidade".

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