terça-feira, 24 de julho de 2012

Rádio, uma paixão dos Brasileiros

Hoje quando acordei por voltas 05:00 horas me veio um monte de pensamentos, comecei a lembrar de minha infância, e até parece que estava ouvindo a Radio Nacional da Amazônia, fiz um feedeback e as lembraças me levaram até meu pai que sempre acordava cedo e ligava o seu rádio (SEMP Jaboti) e era ao som do rádio que ele começava o seu dia, hoje ainda continuo ouvindo rádio, e agora pouco quando estava ouvindo o amigo Luis Carlos Jr. e Leo Castro, me veio a inspiração para este post.

O rádio para mim, além de um simples veículo de entretenimento foi na minha infância, um professor amado e respeitado. Filho de pai lavrador e residia no interior do PIAUI, cresci como ouvinte dedicado ao rádio do amanhecer ao anoitecer. A televisão naquela época ainda era um luxo distante e só conhecida através das revistas “O Cruzeiro” e pelo noticiário do “Repórter Esso”.

 Lembro-me do dia em que meu pai, afagou-me a cabeça e disse-me que eu deveria imitar os locutores de rádio. Eles eram modelos perfeitos. Tudo quanto eu precisava fazer era repetir suas falas incontáveis vezes até perceber que era capaz de falar com desenvoltura e sem atropelar as palavras. Ensinou-me a respirar profundamente, saborear as palavras, degustá-las sem pressa. Foi deste modo, sem se dar conta, que ele preparou-me para adentrar um universo profissional, que me seria impossível conhecer de outro modo.

Quem nunca ligou o rádio depois de um dia de trabalho, o som em uma estação qualquer e de repente se viu envolvido pela tradução daquelas músicas românticas, que de tão melosas levariam um diabético à UTI? Mais que isso, cantou junto, se empolgou e logo em seguida deixou escapar um “será mesmo que ainda funciona?” ao escutar o locutor listar em tom sensual telefones de gente em busca de um relacionamento?


Se a resposta foi um sorriso encabulado, você faz parte do clube dos românticos enrustidos, que não admitem, mas no fundo guardam uma pontinha de esperança de que o amor pode mesmo estar em todo lugar. Na epoca de minha infância além de uma grande diversão o rádio também servia, para transmitir recados, dar e saber noticias de parentes distnates, além de ser o principal veiculo de informação, a quem a população do interior tinha acesso.


Edelson Moura e Marcia Ferreira

Como não de grandes comunicadores, Edelson Moura, José Carlos Araújo, Jorge Cúri, Valdir Amaral, Artemisa Azedo, Marcia ferreira, dentre tantos que com as suas vozes faziam a nossa imaginação voar, Grandes histórias nunca morrem. Grandes comunicadores também não. Verdadeiras lendas vivas ainda fazem parte da comunicação ratificando o sucesso como tesouros da história para sempre.

Hoje diante de tanta comunicação, seja ela via Internet, Televisão, Celular, Jornais, o rádio ainda continua o seu papel de entreter seus ouvintes, um exemplo deste fenomeno é o programa Direto ao Assunto da Rádio Mirante AM de Chapadinha, que para muitos é quase como uma idolatria ouvir o que os apresentadores tem para falar, isso é exemplo de paixão pelo rádio.

A era de ouro do rádio brasileiro vai dos anos 1930 ao final dos anos 1950. Nesse período, a radiodifusão no Brasil é feita com muito idealismo, paixão e participação na vida brasileira.O rádio trouxe grandes benefícios culturais, sociais e políticos ao País. Fortaleceu o sentido de nação e consolidou a própria língua portuguesa falada no Brasil, dando-lhe mais homogeneidade na pronúncia, sem lhe destruir as peculiaridades regionais.
Apesar das numerosas dificuldades econômicas enfrentadas pela maioria das emissoras de rádio, naquele período, a comunicação radiofônica cobriu todo o vasto território nacional, contribuindo significativamente para a integração cultural, a formação e uma nova consciência democrática e para o amadurecimento político do nosso Brasil.


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