da Agência Brasil
O Ministério da Justiça determinou a ampliação da atuação da Força Nacional de Segurança Pública nos nove estados da Amazônia Legal e em Mato Grosso do Sul. Nos estados do Acre, do Amazonas, do Amapá, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, de Roraima, de Tocantins e do Maranhão, na Amazônia Legal, os homens atuarão na Operação Defesa da Vida. Em Mato Grosso do Sul, a permanência da Força Nacional será estendida devido a conflitos indígenas.
As três portarias, determinando a permanência das tropas da Força
Nacional nesses estados por mais 120 dias, com possibilidade de
ampliação, estão publicadas na edição de hoje (20) do Diário Oficial da União.
No começo deste mês, o Ministério Público Federal (MPF) determinou a
retirada dos não índios de uma área, em Mato Grosso, do povo xavante de
Maraiwatsede, reconhecida como Terra Indígena Maraiwatsede. A decisão
foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). A
área dos indígenas é disputada por uma empresa de agropecuária desde
1966.
A disputa tem provocado a expulsão de indígenas da área, além de
levá-los à extrema pobreza, segundo laudo pericial. Em julho deste ano, a
Fundação Nacional do Índio (Funai) apresentou um plano de desintrusão
para a retirada dos não índios do local. O MPF pediu apoio de segurança.
A Força Nacional atuará nesta área.
Há cerca de um ano e meio, o governo lançou a Operação Defesa da
Vida, coordenada pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de
Direitos Humanos. A ação tem a parceria da Força Nacional, das polícias
Federal e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas. Os particpantes
da operação atuam nas rodovias no combate aos crimes ambientais, ao
trabalho escravo, ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e aos
roubos e furtos de veículos e cargas.
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