Quem aguardava ansioso pela retomada dos concursos da Polícia Federal
(PF), com oferta de 600 oportunidades, pode respirar aliviado.
Os certames para os cargos de escrivão (350), perito criminal (100) e
delegado (150) foram republicados hoje, dia 10. Agora, os editais
preveem 5% das vagas reservadas a candidatos com deficiência.
Aspirantes a delegado precisam comprovar nível superior em direito.
Para concorrer ao cargo de escrivão, o candidato deve possuir diploma de
graduação em qualquer curso reconhecido pelo Ministério da Educação
(MEC).
A
função de perito exige diploma nas áreas de ciências contábeis,
ciências econômicas, engenharia elétrica, engenharia eletrônica,
engenharia de telecomunicações, engenharia de redes de comunicação,
ciências da computação, informática, análise de sistemas, engenharia da
computação, engenharia agronômica, geologia, engenharia química, química
industrial, química, engenharia civil e medicina, entre outros. Todos
os candidatos precisam ter carteira de habilitação na categoria B, no
mínimo.
Interessados podem se inscrever dos dias 17 de maio a 3 de junho, pelo site www.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_escrivao.
A taxa de participação varia de R$ 125 a R$ 150. Quem já havia se
cadastrado entre 18 de junho e 9 de julho do ano passado pode alterar
suas preferências – como cidade de realização das provas e vagas para
deficientes – no mesmo período.
A remuneração varia de R$ 7.514,33 a R$ 14.037,11 para uma jornada de
40 horas de trabalho semanais. Organizados pelo Centro de Seleção e de
Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), os
concursos serão compostos por provas objetivas e avaliações discursivas,
marcadas para 21 de julho, e também por exame de aptidão física, exame
médico e avaliação psicológica.
Aqueles que concorrem ao posto de delegado também passarão por prova
oral e de títulos. Quem pleiteia a função de perito será avaliado pela
experiência profissional. Escrivães terão prova prática de digitação.
Aprovados em todas as etapas ainda serão submetidos ao curso de formação
profissional, que será ministrado pela Academia Nacional de Polícia em
Brasília/DF.
Entenda o caso
Os três concursos – para delegado, escrivão e perito – foram
suspensos em julho de 2012 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
por não destinar vagas às pessoas com deficiência. Na decisão, a corte
determinou que houvesse a reserva de oportunidades para os portadores de
necessidades especiais nos cargos policiais e que os candidatos fossem
submetidos a todos os testes, avaliações e exames em igualdade de
condições com os demais concorrentes do concurso.
Com informações do Blog do Luis Pablo