quarta-feira, 8 de maio de 2013

Oposição culpa governo por insegurança em São Luís e no Maranhão

da Central de Notícias
 
Em apartes ao deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), parlamentares da oposição denunciaram o grave clima de insegurança hoje existente em São Luís e no Maranhão. O deputado Bira do Pindaré (PT) afirmou que há, de fato, um problema nacional, mas que em São Luís a situação é dez vezes mais grave que em São Paulo, uma das maiores cidades do mundo.

Bira defendeu a reforma do Código Penal, que é de 1940, mas alertou que, segundo o Ministério Público, 349 homicídios cometidos entre os anos de 2010 e 2012 em São Luís não foram concluídos, ou seja, os autores não foram identificados ou, se foram, os inquéritos não chegaram a ser remetidos à Justiça. O parlamentar criticou também o fato de que os recursos destinados à manutenção das câmeras de videomonitoramento instaladas em São Luís estejam sendo retirados da verba de custeio da Polícia Militar do Maranhão. Para Bira do Pindaré, isso vai importar em prejuízos na aquisição de viaturas, combustível e outras despesas da Polícia Militar.


Para o deputado Marcelo Tavares, a insegurança no Maranhão revela a incompetência e inexpressividade do governo e o culpado do crescimento da violência no Estado é a governadora Roseana Sarney. Segundo Marcelo, o governo gastou 2 bilhões e meio de reais em 2012, mas a Delegacia Geral da Polícia Civil recebeu, de todo esse montante, apenas R$ 7 milhões, o correspondente a 0,21% do orçamento. Marcelo diz também que todo o custeio da Polícia Militar foi de apenas R$ 17 milhões (0,67%), mas o governo gastou com propaganda R$ 56 milhões. E garante o parlamentar que a maioria das viaturas da PM são compradas de parentes da governadora.

O deputado Rubens Júnior lamentou declaração feita pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, de que o clima de insegurança em São Luís é artificial, o que considera um ato de demagogia. Lembrou o deputado Rubens Júnior que mais de 90 pessoas foram mortas em São Luís somente no mês de abril. “Desde que Roseana assumiu, em 2009, mais de 2 mil pessoas foram mortas e isso é mais que o número de mortos da Guerra das Malvinas, a última ocorrida na América do Sul”, afirmou o parlamentar.

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