segunda-feira, 14 de abril de 2014

Aumento da Violencia em Chapadinha, a quem Culpar?

Nos últimos tempos a violência tem aumentado em nossa cidade de forma assustadora, Assaltos, Roubos, furtos, homicídios, estupros, saidinhas bancarias,  etc. A nossa população não aguenta mais tanta violência, e está ansiosa para que alguma coisa seja feita.

Diante dos fatos a culpa sempre é colocada na POLICIA, todas as mazelas que ocorrem na sociedade de uma maneira ou de outra sobra um pouco de culpa pra POLICIA. Então vejamos alguns fatores que diretamente são responsáveis por estes índices tão alto de violência em nossa cidade.


Em Chapadinha não há nenhum local em que a nossa juventude possa praticar alguma modalidade esportiva feita pelo poder publico, não se tem nenhum ginásio esportivo, quadras poliesportivas, centros de esportes, também não há  escolas profissionalizantes, não há oficinas onde a nossa juventude possa buscar qualificação.

Na há programas sociais que visem a prevenção de substancias entorpecentes sendo desenvolvidos por aqui, já que um dos principais causadores desta violencia é a epidemia de CRACK, um fator que ocorre em todo o Brasil, e em Chapadinha está destruindo uma parte de nossa juventude, quanto há este fator, somente as Policias desenvolvem trabalhos de combates.

Cultura da Violência
Esse é o fator, sem o qual a facilidade de acesso às armas teria pouco significado. Chapadinha esta sendo forçada há uma cultura de violência, que é o que gera a forma de todo tipo de conflitos, e aumento exorbitante da violencia. “Mas não é só essa farta disponibilidade de armas de fogo, e as facilidades existentes para sua aquisição, que levaram os níveis de violência letal não só em nossa cidade, mas em todo Brasil a limites insuspeitados e insuportáveis.
É também a decisão de utilizar essas armas para resolver qualquer tipo de conflito interpessoal, na maior parte dos casos, banais e circunstanciais. A mistura da disponibilidade de armas de fogo e a cultura da violência vigente gerará o caldo para a produção e reprodução da violência homicida no Brasil.”

Diferentemente do que se supunha, boa parte dos homicídios que ocorrem no Brasil não advém do crime ou das drogas, mas deve-se a motivos banais, como brigas de trânsito, conflitos amorosos, desentendimentos entre vizinhos, violências domésticas, brigas de rua, enfim.

Há estudos que apontam de 2000 a 2010, o estudo mostra que as taxas de evolução da mortalidade por Armas de Fogo foram diferentes em cada região.  Na região Norte houve um severo aumento de 195% nas mortes por AF, sendo as piores elevações no Pará, Amapá e no Amazonas. Na Nordeste o aumento foi alto (92%), sendo Maranhão, Alagoas, Bahia, Ceará e Paraíba as mais representativas. Na região Sul houve um moderado aumento de cerca de 53%, sendo os mais altos índices no Paraná e em Santa Catarina. Na Centro-Oeste manteve-se estável. A única região onde houve decréscimo (-39%) foi a Sudeste, devido à queda dos índices no Rio de Janeiro e, especialmente, em São Paulo.

Além dos novos centros produtivos, existem outros ambientes propícios à violência, constatados no estudo, que podem ser vistos em maior detalhe para permitir reflexões e entendimentos. Todos os municípios apresentam características peculiares que são propícias para o crescimento ou a manutenção da violência. São eles de fronteira, nos quais ocorre o tráfico de armas, de produto pirata e de drogas; do Arco do Desmatamento Amazônico, que abriga trabalho escravo, madeireiras ilegais, fazem pressão sobre comunidades indígenas, grilagem de terras,  turismo predatório, que ficam localizados, especialmente, na orla marítima e que atraem um turismo flutuante forte nos fins de semana; e os “Municípios de Violência Tradicional”, como o “polígono da maconha”, de Pernambuco, ou grotões de clientelismo político.

Em nossa cidade a falta de elucidação dos crimes e a consequente inexistência das punições que seriam resultantes levam à sensação de impunidade dos criminosos e à incapacidade de inibir novos homicídios por parte dos órgãos responsáveis. 

De acordo com o estudo de Waiselfisz, “O índice de elucidação dos crimes de homicídio é baixíssimo no Brasil. Estima-se, em pesquisas feitas, inclusive a da Associação Brasileira de Criminalística em 2011, que varie entre 5% e 8%. Esse percentual é 65% nos Estados Unidos, no Reino Unido é 90% e na França é 80%. Este dados são de Alberto Fiaschitello é terapeuta naturalista e cientista social.

Então a culpa cabe há muita gente, mas em especial a nossa classe política, alguns deles se encontram no poder há muito tempo, a nossa câmara municipal é um exemplo claro, Sargento Marques (Irmão Carlos) é um Policial Militar, Levi Mota também foi Policial Militar, ou seja, homens acostumados a combater a violência, tudo bem que são recentes na câmara, mas se olharmos os anais de nosso Centro Legislativo, não se ver nenhum projeto que possa de uma maneira ou de Outra combater esta Violência.

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