Com informações do site História Viva
A data de hoje celebra a adesão do Maranhão à independência, ocorrida em
28 de julho de 1823, nove meses depois de D. Pedro I proclamar a
separação do Brasil de Portugal. Porém, em algumas províncias, a
resistência à nova ordem política do país trouxe problemas ao imperador.
No caso do Maranhão, onde os laços com a coroa portuguesa eram muito
fortes, a independência não foi reconhecida.
No processo que resultou na histórica decisão do dia 28 de julho de
1823, um almirante escocês, chamado Lord Cochrane, teve um papel crucial
neste processo e por conta dos trabalhos prestados a D. Pedro I, de
grande importância para debelar a resistência do estado a aderir ao
Império, fez com que ele recebesse o título de Marquês do Maranhão.
Durante o turbulento processo de resistência à proclamação da
Independência do Brasil, que tinha entre as províncias que davam mais
“dor de cabeça” o Maranhão. Diante da dificuldade enfrentada por D.
Pedro I para contornar a situação foi preciso contratar os serviços de
Lord Cochrane.
Com um histórico de serviços prestados a chilenos e peruanos na guerra
pela independência da Espanha, ele chefiou a marinha de guerra
brasileira e comandou o cerco a São Luís no momento mais tenso de um
longo processo de resistência, que culminou finalmente com a decisão do
Maranhão de aderir a nova ordem política e se incorporou ao Império,
quando os navios chefiados por Cochrane já estavam na Baia de São Marcos
e com os canhões apontados para São Luís.
No túmulo de Lord Cochrane, situado na Abadia de Westminster em Londres
está escrito o titulo “ Marquis of Maranham”, título que recebeu de D.
Pedro I em 25 de novembro de 1823 pelos relevantes serviços prestados
ao país.