Se entregou na manhã desta segunda-feira (25 de janeiro
de 2016) à Polícia Civil de Belém, no Pará, o quinto acusado de
envolvimento nos assassinatos por asfixia do piauiense de José de
Freitas, Luiz Alves Pereira e de sua mulher Irma Buchinger Alves e do
filho Ambrósio Buchinger Neto, que foram mortos dentro de casa em
Altamira, no Pará, na madrugada do dia 7 de janeiro deste ano (2016).
O quinto acusado que se entregou é identificado como Anderson Goes Moraes, de 31 anos. De acordo com a Polícia Civil, o acusado Anderson Moraes participou ativamente do crime, pois entrou na casa onde ocorreu as mortes e foi piloto de fuga.
A primeira pessoa a ser agarrada pelo bando foi Chiara, filha do casal assassinado e sobrevivente. Ele e mais quatro pessoas, incluindo o filho do casal assassinado, Henrique Buchinger estão sendo acusados do crime.
Anderson, que foi apresentado pela polícia em coletiva de imprensa na noite desta segunda-feira (25 de janeiro de 2016), já tinha um mandado de prisão temporária expedido, pela suspeita de participação nas mortes do piauiense Luiz Alves, de sua mulher Irma e do seu filho Ambrósio. Duas tentativas de prisão contra Anderson haviam sido realizadas, mas sem êxito.
O acusado disse que estava na casa no momento em que a família foi rendida, mas que não matou nenhuma das vítimas. “Ele teve participação direta no crime, mas nega ter executado alguém. Ele também mencionou algo sobre ajuste de preços”, afirmou o diretor de Polícia Especializada, delegado Silvio Moraes, que está à frente do caso. Desempregado há seis meses e morador de Altamira-PA, Anderson Goes Moraes trabalhava no município como motorista e alegou que não conhecia a família assassinada. Após três dias da grande repercussão do crime, Anderson partiu para Belém e estava na casa de parentes da esposa. “Ele colaborou com as investigações e o seu depoimento se encaixa com dos outros acusados”, ressaltou o delegado Silvio Moraes.
O piauiense Luiz Alves Pereira deixou vários familiares no Município de José de Freitas-PI, inclusive, a professora Carminha Alves, que é a atual presidente do Sindicato dos Servidores Municipais. Luiz Alves morava há vários anos em Altamira, no Pará, onde ele era fiscal de tributos da prefeitura. O filho de Luiz Alves, Henrique Buchinger está sendo apontado como o mandante do bárbaro crime.
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