Por Luis Cardoso
Atos
de violência contra as mulheres no Maranhão chegam a níveis absurdos.
Em apenas sete dias, de 8 a 15 deste mês, sete mulheres foram mortas de
forma violenta praticada por homens. Algumas tombaram por balas, outras
esfaqueadas, uma decapitada e a Mariana Costa que foi asfixiada aqui em
São Luís.
Em
Imperatriz, Atila Freitas foi morta à tiros, assim como Laura Serra,
também na mesma cidade. Bandidos foram atrás no namorado quando os dois
estavam numa moto e acabaram acertando a mulher.
Em Alto Alegre,
Marlene Guega foi vitima de 17 tiros. Foram fazer um acerto de contas
com o ex-namorado dela e como ele não estava na casa dela, se vingaram
em Marlene.
No dia 10, na cidade de Rosário, foi assassinada
Maria do Rosário. Na estrada da Mata, região Metropolitana de São Luis,
outra mulher foi morta e o corpo permanecia até ontem no IML sem
identificação.
Em Coroatá, Francileuda teve a cabeça decapitada. E
no dia 13, Mariana Costa, foi asfixiada até a morte pelo próprio
cunhado Lucas Porto que já confessou o crime e encontra-se preso em
Pedrinhas.
Para a delegada da Mulher, Vanda Moura Leite, as
agressões às mulheres começam pelo psicológico, depois vão para a
agressões e em seguida a morte. Ela destacou a Lei Maria da Penha como
norma que tem evitado mais agressões.