sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Romário admite pela primeira vez vontade de ser presidente da CBF


Um dos maiores críticos da gestão do futebol nacional, Romário admitiu pela primeira vez na noite desta quinta-feira (21), em São Paulo, o interesse em ser presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Baixinho, no entanto, afirmou que não seria fácil mudar a estrutura da entidade.


Senador pelo Rio, Romário (Podemos) esteve em São Paulo para o lançamento do seu livro “Um olho na bola, outro no cartola — O crime organizado no futebol brasileiro”. Em bate-papo com o jornalista Juca Kfouri, o ex-jogador disse que um dia pode até se candidatar à presidência da CBF.
“A vontade vem com o objetivo de trocar e mudar tudo que existe e já existiu na estrutura da CBF”, disse Romário. “Com a estrutura que existe, com as pessoas que fazem parte da CBF, duvido que alguém consiga mudar tudo de errado que tem lá dentro.”
No lançamento, Romário também reafirmou que é pré-candidato ao Palácio Guanabara.
“Eu prefiro ser presidente da CBF a ser governador do Rio”, disse. “Hoje sou pré-candidato, mas isso só vai ser definido no ano que vem.”
Do R7 Esportes
Estrutura da CBF
Atual mandatário do futebol brasileiro, Marco Polo Del Nero substituiu José Maria Marin em abril de 2015 — quando esse foi preso por supostamente estar envolvido em um esquema de corrupção na Fifa, além de receber propina em negociações de direitos de TV. Depois de 160 dias detido na Suíça, Marin foi transferido para prisão domiciliar, em Nova York, nos Estados Unidos. O início do julgamento do cartola está marcado para novembro deste ano.
Del Nero assumiu e deve cumprir o mandato até 2019, podendo se candidatar à eleição. Esse novo compromisso iria até 2023, quando ainda estaria apto a disputar a reeleição. Ao todo então, ficaria por quase 12 anos à frente da CBF. O dirigente, no entanto, foi indiciado em dezembro de 2015 pelo FBI. Ele é acusado de ser um dos beneficiários de um esquema de venda de direitos de transmissão. Sendo assim, corre o risco de ser preso se deixar o País. Del Nero não acompanha a seleção brasileira em viagens internacionais.

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