Talvez
que em meio século nunca se tivesse ouvido falar disso no Maranhão:
governar sem roubar. Aticem a memória: antes do governo Flávio Dino,
jornais, blogs e sites, locais, nacionais e até internacionais
estampavam de uma a duas notícias de corrupção por semana nesse Estado.
Até estradas vicinais em bairros que nunca existiram e municípios que
não constavam do mapa, foram pagas pelo poder público por aqui.
Nos
casos mais graves, o Ministério Público Federal identificou um rombo de
R$ 1 bilhão na Secretaria da Saúde durante a gestão de Ricardo Murad e
que deu vazão à Operação Sermão aos Peixes, da Polícia Federal; o
Ministério Público Estadual acusou o governo Roseana Sarney de desviar
mais de R$ 1 bilhão através de isenções fiscais criminosas e filtros no
Portal da Transparência durante a gestão do desaparecido secretário
Cláudio Trinchão - o famoso episódio conhecido como Máfia da Sefaz.
A
corrupção começava ainda na campanha. Prefeitos eram eleitos com
dinheiro da agiotagem, ou seja, empréstimos de campanha eleitoral
consignados ao capeta permitiam o confisco dos recursos dos municípios
antes mesmo do candidato vencer a eleição. Recursos da educação, da
merenda escolar das crianças, da saúde pública, da infraestrutura etc.
Crimes inomináveis. Um dos casos mais famosos foi o da Máfia de
Anajatuba, na qual surgiu como um dos principais envolvidos o hoje
candidato a governador Eduardo Braide, também da quota Sarney-Temer no
Maranhão.
O
Tribunal de Contas do Estado, responsável por fiscalizar a aplicação de
recursos pelos governantes, se chamava “Tribunal de Contas Roseana
Sarney Murad”. O nome da governadora do Estado! E a Justiça invalidou as
provas contra Fernando Sarney no rumoroso caso que deu origem à
Operação Boi Barrica, depois Operação Faktor, além de censurar para
sempre o jornal O Estado de São Paulo, há mais de 3 mil dias proibido de
falar sobre essa operação.
Assim,
Flávio Dino, aqui no Maranhão, décadas depois, está ensinando o Brasil a
governar sem roubar. E com autoridade para chamar de irresponsáveis
policiais que, catapultados por Sarney, tentam manchar seu governo. Não
há acusações de corrupção contra o governo Flávio Dino, a não ser as
falsas que os Sarney inventam para alimentar discursos na próxima
campanha.
Governar
sem roubar, essa novidade que chegou ao Maranhão em 2015, tem suas
consequências: 170 cidades pavimentadas em 3 anos, 8 hospitais
regionais, um Hospital de Traumatologia e Ortopedia em São Luís, coisa
que jamais havia existido por aqui, Hospital do Câncer e Casa de Apoio
às Vítimas, Casa de Apoio Ninar, 740 mil atendimentos pela Força
Estadual de Saúde, mais de 300 escolas dignas, reformadas e construídas,
requalificação de 50 mil professores, escolas de tempo integral e
profissionalizantes, UEMASUL, maior força policial da história e menor
índice de criminalidade, pagamento dos servidores públicos em dias e
antes dos dias, ressurreição da agricultura familiar, concursos públicos
oferecendo mais de 4 mil vagas e substituindo nomeações caseiras, 100
inaugurações entre os meses de novembro e dezembro e mais de 200 até o
mês de março etc.
Governar
roubando já teve suas consequências: escolas de palha, hospitais de
fachada ou sem médicos, nota zero na aplicação dos recursos públicos e
transparência, mortalidade infantil e mortalidade materna ocupando os
primeiros lugares, licitações fraudulentas, greve quase permanente de
professores, greves de policiais, pior índice de desenvolvimento humano
do país, esquartejamentos, escalpelamentos, fugas e decapitações no
Sistema Penitenciário, São Luís eleita entre as cidades mais violentas
do mundo, o Maranhão eleito entre os estados mais corruptos do Brasil,
falência do Porto do Itaqui, refinarias e estradas fantasmas, malas de
dinheiro circulando nos hotéis em mãos de autoridades, o Maranhão em
todas as páginas policiais do mundo e apontado como símbolo da corrupção
nacional, figurando, inclusive, no filme da Lava Jato, “A lei é para
todos”.
Apesar
das crises econômica e política, dos “raspas” promovidos nos cofres
públicos até o ano de 2014, o governo que assumiu no Maranhão em 2015
superou todas as dificuldades e é reconhecido por instituições e órgãos
de imprensa nacionais como o mais eficiente do Brasil. É o que se
depreende de manifestações do Globo.com, Portal G1, jornal Folha de São
Paulo, jornal O Estado de São Paulo, Portal 247, Fundação Getúlio
Vargas, Transparência Brasil, Controladoria Geral da União, dentre
outros, desde o ano de 2016.
Assim,
o governo do Maranhão é referência de honestidade, transparência e
cumprimento de quase 100 % dos compromissos de campanha. E com um
governante aprovado o tempo todo, nos três anos de mandato, por mais de
60 % da população, um fato inédito, além de respeitado e reverenciado
pela imprensa, instituições e órgãos de controle nacionais. Embora que
insultado pelos três porquinhos da Jovem Pan: os escribas pornofônicos
xenófobos, quase alfabetizados da extrema direita, Augusto Nunes, Felipe
Moura Brasil e Joice Hasselmann. Afinal, alquimistas acostumados a
serem pagos com o sangue e a miséria do povo deste país.
Por: JM Cunha Santos